terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Assuntos para Prova de Recuperação - Sétimos anos

Queridos Ninjas e Queridas Ninjetes,

Desculpem a demora, mas o "tio" estava ocupado com as cadernetas das duas escolas. Segue os assunto para que vocês vejam e possamos escolher amanhã quatro que iram cair na prova de recuperação que será no dia 26/12/2012 às 08:30 hs, pois ninguém é de ferro, não é. Rsrsrsrs.

Assuntos: a) Predicado Nominal, Verbal e Verbo-nominal
b) Predicativo do Sujeito
c) Modo subjuntivo
d) Adjunto Adverbial
e) Advérbio e locução adverbial - Classificação dos Advérbios
f) Verbos Irregulares - Modo indicativo

Vamos escolher em sala, mas lembrem-se que alguma coisa sobre verbo tem que cair. Até amanhã.

Cláudio (or in English Claude - It was an old English teacher called me).

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

And now: Oxí, paro e pro!

Galerinha que no próximo ano serão "Ninjas"

Segue as regras para acentuação das palavras quanto a tonicidade (sílaba tônica; rsrsrs): Oxítonas, Paroxítonas e Proparoxítonas. Enjoy it!

Regras de Acentuação Gráfica
   Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.
Proparoxítonas
Sílaba tônica: antepenúltima
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:
    trágico, patético, árvore
Paroxítonas
Sílaba tônica: penúltima
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
l fácil
n pólen
r cadáver
ps bíceps
x tórax
us vírus
i, is júri, lápis
om, ons iândom, íons
um, uns álbum, álbuns
ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis

Observações:
1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não. (hifens, jovens)
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r". (semi, super)
3)  Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s),io(s).
Exemplos:
    várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início
Oxítonas
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

a(s): sofá, sofás
e(s): jacaré, vocês
o(s): paletó, avós
em, ens: ninguém, armazéns

Let´s talk about numbers

Fala aí, Galerinha,

O assunto de hoje é Numeral como tínhamos combinado. É um tema fácil e acredito que vocês não terão problemas, mas caso tenham, basta perguntar quando me verem na escola.

Numeral é uma palavra que exprime número de ordem, múltiplo ou fração. Os numerais classificam-se em:

1º) Cardinais: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, treze, catorze, vinte, trinta, quarenta, cinquenta, cem, mil, milhão, bilhão.

2º) Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, etc.

3º) Fracionários: meio, um terço, um quarto, um quinto, um sexto, um sétimo, um oitavo, um nono, um décimo, treze avos, catorze avos, vinte avos, trinta avos, quarenta avos, cinquenta avos, centésimo, milésimo, milionésimo, bilionésimo.

4º) Multiplicativos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo, sétuplo, óctuplo, nônuplo, décuplo, cêntuplo.
 
Atenção para a grafia dos numerais cardinais:

16 – dezesseis
600 – seiscentos
50 – cinquenta
60 – sessenta
17 – dezessete
13 – treze
14 – catorze ou quatorze
 
Atenção para a grafia dos seguintes numerais ordinais:

6º - sexto
400º - quadringentésimo
900º - nongentésimo
80º - octogésimo
11º - undécimo
600º - seiscentésimo
70º - septuagésimo
300º - trecentésimo
12º - duodécimo
500º - quingentésimo
100º - centésimo
1.000º - milésimo
50º - quinquagésimo
700º - setingentésimo
200º - ducentésimo
800º - octingentésimo
60º - sexagésimo
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1ª) Na designação de papas, reis, séculos, capítulos, tomos ou partes de obras, usam-se os ordinais para a série de 1 a 10; daí em diante, usam-se os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo.

Exemplos: D. Pedro II (segundo), Luís XV (quinze), D. João VI (sexto), João XXIII (vinte e três), Pio X (décimo), Capítulo XX (vinte).

2ª) Quando o substantivo vier depois do numeral, usam-se sempre os ordinais.

Exemplos: primeira parte, décimo quinto capítulo, vigésimo século.

3ª) Na numeração de artigos, leis, decretos, portarias e outros textos legais, usa-se o ordinal até 9 e daí em diante o cardinal.

Exemplos: artigo 1° (primeiro), artigo 12 (doze).

4ª) Aos numerais que designam um conjunto determinado de seres dá-se o nome de numerais coletivos.

Exemplos: dúzia, centena.

5ª) A leitura e escrita por extenso dos cardinais compostos deve ser feita da seguinte forma:

a) Se houver dois ou três algarismos, coloca-se a conjunção e entre eles.

Exemplos: 94 = noventa e quatro ; 743 = setecentos e quarenta e três.

b) Se houver quatro algarismos, omite-se a conjunção e entre o primeiro algarismo e os demais (isto é, entre o milhar e a centena). Exemplo: 2438 = dois mil quatrocentos e trinta e oito.
 
Obs.: Se a centena começar por zero, o emprego do e é obrigatório.
5062 = cinco mil e sessenta e dois.

Será também obrigatório o emprego do e se a centena terminar por zeros.
 
2300 = dois mil e trezentos.

c) Se Houver vários grupos de três algarismos, omite-se o e entre cada um dos grupos.
5 450 126 230 = cinco bilhões quatrocentos e cinquenta milhões, cento e vinte e seis mil duzentos e trinta.

6ª) Formas variantes:

Alguns numerais admitem formas variantes como catorze / quatorze, bilhão / bilião.

Nota: As formas cincoenta (50) e hum (1) são erradas.

Viram que não é a monster!! Fui!!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Concordância Verbal - Sétimos anos "A" e "B"

Fala aí, galerinha!

Estou postando mais assuntos para vocês darem um "look". Este é o assunto sobre os slides (Power Point) que estávamos vendo "in classroom" e vocês estavam "writing". Não deu para colar aqui os slides, mas a parte escrita segue as mesmas regras que estávamos vendo. Espero que gostem e ajude vocês nos estudos para o "exam". "Good luck!" - "Smile because the life is beautiful!". Fui!

Concordância Verbal: Sujeito simples e composto

Concordância verbal de sujeito simples e composto se constitui de traços específicos.

Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos referindo à relação de dependência estabelecida entre um termo e outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes principais desse processo são representados pelo sujeito, que no caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha a função de subordinado
Dessa forma, temos que a concordância verbal se caracteriza pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos:
 
O aluno chegou atrasado.

Temos que o verbo se apresenta na terceira pessoa do singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso (ele). 
 
Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram atrasados.

Temos aí o que podemos chamar de princípio básico. Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é eleger as principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito simples e para os de sujeito composto. Dessa forma, vejamos: 
 
Casos referentes a sujeito simples
 
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em número e pessoa:

O aluno chegou atrasado. 
 
2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo coletivo,  o verbo permanece na terceira pessoa do singular: 

A multidão, apavorada, saiu aos gritos.

Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o plural:

Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
 
3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:

A maioria dos alunos resolveu ficar. 
A maioria dos alunos resolveram ficar.
 
4) No caso de o sujeito ser representado por expressões aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo concorda com o substantivo determinado por elas:

Cerca de vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
 
5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão “mais de um”, o verbo permanece no singular:
Mais de um candidato se inscreveu no concurso de piadas.  
 
Observação:
* No caso da referida expressão aparecer repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, necessariamente, deverá permanecer no plural:

Mais de um aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de doação de alimentos. 
Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades de formatura. 
 
6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos que”, o verbo permanecerá no plural:

Esse jogador foi um dos que atuaram na Copa América.
 
7) Em casos relativos à concordância com locuções pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós, quais de vós, alguns de nós”, entre outras,  faz-se necessário nos atermos a duas questões básicas:
 
* No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o verbo poderá com ele concordar, como poderá também concordar com o pronome pessoal:

Alguns de nós o receberemos. / Alguns de nós o receberão.
 
* Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso no singular, o verbo permanecerá, também, no singular: 

Algum de nós o receberá.  
 
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome “quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do singular ou poderá concordar com o antecedente desse pronome:   

Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela.
 
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra “que”, o verbo deverá concordar com o termo que antecede essa palavra:

Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / Em casa sou eu que decido tudo.   
 
10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:   
50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% do eleitorado apoiou a decisão.
 
Observações:
 
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de porcentagem, esse deverá concordar com o numeral:
Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários.     
 
- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular:
1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria.  
 
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural:
Os 50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria. 
 
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por pronomes de tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira pessoa do singular  ou do plural: 
Vossas Majestades gostaram das homenagens.
Vossa Majestade agradeceu o convite.  
 
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo próprio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos que os determinam:
 
*  Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, este permanece no singular, contanto que o predicativo também esteja no singular: 
Memórias póstumas de Brás Cubas é uma criação de Machado de Assis.   
 
* Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também permanece no plural:
Os Estados Unidos são uma potência mundial.

* Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem aparece, o verbo permanece no singular:  

Estados Unidos é uma potência mundial. 
 
Casos referentes a sujeito composto
 
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando relacionado a dois pressupostos básicos:
 
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as demais:
Eu, tu e ele faremos um lindo passeio.
 
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar na 2ª ou na 3ª pessoa:
Tu e ele sois primos.
Tu e ele são primos.
 
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto ao verbo, este permanecerá no plural:
O pai e seus dois filhos compareceram ao evento.  
 
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este poderá concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer no plural:
Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos.
Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.
 
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular:

Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do mundo.
 
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas ou ordenado por elementos em gradação, o verbo poderá permanecer no singular ou ir para o plural:

Minha vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço. / Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de meu esforço.

Eis que você estabeleceu familiaridade com os casos referentes a ambas as particularidades. Assim, no intuito de dar prosseguimento aos seus estudos, você poderá conferir outros casos, por meio do texto "Concordância verbal".

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Espero que curtam e compartilhem!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Essa é para os "ninjas" dos Sétimos anos "A" e "B"

Fala aí, queridos "Ninjas"

O tio resolveu dar uma força para vocês. Como vcs. não gostam de copiar, espero que pelo menos estudem para as provas que virão. Curtam e compartilhem. Dúvidas, perguntem ao "Profº. Pardal". Foi cool, não. Sometimes, gosto de misturar Inglês e Português, isso se chama intertdisciplinaridade. Fui!!!

Transitividade Verbal

Olá povo!

Hoje vamos falar de um assunto bacana e importante: transitividade verbal. Se você, meu caro leitor, tem feito uma verdadeira "confuseba" na área de análise sintática, então você precisa entender bem essa postagem: transitividade verbal é importante no contexto da análise sintática.

Pois bem: o que é transitividade verbal? Nada mais é do que analisar se o verbo exige ou não complemento e preposição.

Opa aí óh! Num intendi nada, bixim!

Calma... Se você não entendeu, vamos usar bastante exemplos, visto que nada é tão didático quanto eles.

Os verbos podem ser divididos em dois grupos principais: os transitivos e os intransitivos.

1) Verbos Intransitivos

São verbos que têm sentido completo e não precisam de complemento para você entender o sentido da oração (frase com verbo... além do "pai-nosso", por exemplo).

Frigobertino morreu

O verbo "morrer" é intransitivo: não precisa de mais nada depois dele. Você conseguiu entender que Frigobertino bateu as botas, partiu dessa para melhor (ou pior...). Claro que eu posso indicar alguma circunstância, mas daí vai se tratar de um adjunto adverbial, que é termo acessório.

Frigobertino morreu...

comendo cachorro quente (modo em que ele morreu)
em Tangamandápio (lugar)
aos 45 do segundo tempo do jogo do Ipatinga (tempo)

Todas essas circunstâncias (modo, lugar, tempo, etc...) são advérbios: apenas detalha um pouco mais a ação do verbo, mas você entende, de todo modo, que ele morreu, certo? Então, se eu disser "Frigobertino morreu", você entende perfeitamente que ele morreu. Logo, "morrer" é intransitivo. Entendeu?


2) Verbos Transitivos

Agora, verbos transitivos, ao contrário dos intransitivos, precisam de um complemento para darem sentido à oração.

Frigobertino morreu 
(intransitivo: não precisa de complemento) 
Frigobertino preparou 
(transitivo: preparou o quê? A oração, se parar em "preparou", não tem sentido. 
É preciso especificar o que ele preparou)
Se eu chegar para uma pessoa e falar "ele morreu", a pessoa vai entender o sentido da oração (ele morreu). Agora, se eu chegar para a pessoa e falar "ele preparou", ela vai me olhar com cara de paisagem e não vai entender o que eu disse. Ele preparou o quê?
Portanto, o verbo "preparar" é transitivo: precisa de algo (um complemento) para ter algum sentido. 
Frigobertino preparou uma salada de cachorro
Típico prato da Brega-Brega Restaurantes LTDA
Entendeu? Verbo transitivo: precisa de alguma coisa depois para dar sentido completo à oração. Já o intransitivo não precisa.

Agora, como a Gramática adora classificações, os verbos transitivos podem ser diretos e indiretos.

Verbos transitivos diretos: não tem preposição entre o verbo e o complemento (é direto! não tem nada entre eles!)

Verbos transitivos indiretos: tem preposição entre o verbo e o complemento (tem uma preposição enfiada entre o verbo e o complemento: é indireto!)

Cridovaldo fez a prova de matemática 



Veja que, entre o verbo "fazer" e o complemento "a prova de matemática" não tem preposição. O "a", antes da palavra "prova", é só um artigo (a,o, as, os, um, uns, ....). Portanto, o verbo fazer é transitivo direto.

Cridovaldo torceu pela BREGA-BREGA Futebol Club

Veja que, entre o verbo "torcer" e o complemento "Grinadalva" tem preposição (por). Obs: "pelo" é junção da prep. "por" com o artigo "o" (... torceu por + o timão).

Portanto, esse verbo é transitivo indireto.

Logo:

Tem preposição: indireto
Não tem preposição: direto


Ah sim... se você não se lembra direito o que são preposições, aí tem alguns poucos (os principais estão sublinhados):

por, para, perante, a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra, sem, sob, sobre, trás


Casos especiais:

Existe ainda o verbo transitivo direto e indireto (quando tem dois complementos: um com preposição e outro sem). Ex: Cridovaldo entregou o bilhete ao filho ("o bilhete": complemento sem preposição. "ao filho": complemento com preposição). Existe também o pleonástico, mas não é muito usado.


Povo, estes dados foi tirado do endereço: http://blogdogramaticando.blogspot.com.br/2011/06/transitividade-verbal.html. Achei "irado" e mais a cara de vcs.; por isso resolvi colocar, mas caso esteja OUT, basta postar um comentário, que vejo outros mais "hard" e vcs. opinam. Caso contrário folow me: #portuguesé... (não existe, será que precisa criar?).


Best regards,
Cláudio


P.S.: O cachorro não é meu, mas meu filho deseja um; aceita-se doações (rsrsrs).

Flexão dos substantivos e adjetivos compostos

Galerinha,

     Está aí o restante do material para vocês estudarem sobre Flexão dos Substantivos e Adjetivos. Lembrem-se que isso é assunto de uma Atividade Avaliativa que iremos fazer, além de ser assunto da Prova de Fechamento do 4º Bimestre. Boa sorte!

Plural dos Substantivos Compostos

        A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples:

aguardente e aguardentes                     girassol e girassóis
pontapé e pontapés                              malmequer e malmequeres

         O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:

a) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:
substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores
substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

b) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:
verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

c) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:
substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia
substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor
substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do termo anterior.
Exemplos:
palavra-chave - palavras-chave
bomba-relógio - bombas-relógio
notícia-bomba - notícias-bomba
homem-rã - homens-rã
peixe-espada - peixes-espada
d) Permanecem invariáveis, quando formados de:
verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

e) Casos Especiais
o louva-a-deus e os louva-a-deus
o bem-te-vi e os bem-te-vis
o bem-me-quer e os bem-me-queres
o joão-ninguém e os joões-ninguém.

Plural das Palavras Substantivadas
         As palavras substantivadas, isto é, palavras de outras classes gramaticais usadas como substantivo, apresentam, no plural, as flexões próprias dos substantivos.
Por exemplo:Pese bem os prós e os contras.
O aluno errou na prova dos noves.
Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos.
Obs.: numerais substantivados terminados em -s ou -z não variam no plural.

Por exemplo:
Nas provas mensais consegui muitos seis e alguns dez.
Plural dos Diminutivos
         Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o s final e acrescenta-se o
sufixo diminutivo.
pãe(s) + zinhos
animai(s) + zinhos
botõe(s) + zinhos
chapéu(s) + zinhos
farói(s) + zinhos
tren(s) + zinhos
colhere(s) + zinhas
flore(s) + zinhas
pãezinhos
animaizinhos
botõezinhos
chapeuzinhos
faroizinhos
trenzinhos
colherezinhas
florezinhas
mão(s) + zinhas
papéi(s) + zinhos
nuven(s) + zinhas
funi(s) + zinhos
túnei(s) + zinhos
pai(s) + zinhos
pé(s) + zinhos
pé(s) + zitos
mãozinhas
papeizinhos
nuvenzinhas
funizinhos
tuneizinhos
paizinhos
pezinhos
pezitos
Obs.: são anômalos os plurais pastorinhos(as), papelinhos, florzinhas, florinhas, colherzinhas e mulherzinhas, correntes na língua popular, e usados até por escritores
de renome.
Plural dos Nomes Próprios Personativos
Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas sempre que a terminação
se preste à flexão.
 Por exemplo:Os Napoleões também são derrotados.
As Raquéis e Esteres.
Plural dos Substantivos Estrangeiros

Substantivos ainda não aportuguesados devem ser escritos como na língua
original, acrecentando-se-lhes um s (exceto quando terminam em s ou z).
Por exemplo:
os shows
os shorts
os jazz
Substantivos já aportuguesados flexionam-se de acordo com as regras de
nossa língua:
Por exemplo: os clubes
os chopes

os jipes
os esportes

as toaletes
os bibelôs

os garçons
os réquiens
Observe o exemplo:
Este jogador  faz gols toda vez que joga.
O plural correto seria gois (ô), mas não se usa.

Plural com Mudança de Timbre
Certos substantivos formam o plural com mudança de timbre da vogal tônica
(o fechado / o aberto). É um fato fonético chamado metafonia.
Singular
Plural
Singular
Plural
corpo (ô)
esforço
fogo
forno
fosso
imposto
olho
corpos (ó)
esforços
fogos
fornos
fossos
impostos
olhos
osso (ô)
ovo
poço
porto
posto
rogo
tijolo
ossos (ó)
ovos
poços
portos
postos
rogos
tijolos
Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, almoços, bolsos, esposos, estojos,
globos, gostos, polvos, rolos, soros, etc.
Obs.: distinga-se molho (ô), caldo (molho de carne), de molho (ó), feixe (molho de lenha).
Particularidades sobre o Número dos Substantivos
a) Há substantivos que só se usam no singular:
Por exemplo:
o sul, o norte, o leste, o oeste, a fé, etc.
b) Outros só no plural:
Por exemplo:
as núpcias, os víveres, os pêsames, as espadas/os paus (naipes de baralho), as fezes.
c) Outros, enfim, têm, no plural, sentido diferente do singular:
Por exemplo:
bem (virtude) e bens (riquezas)
honra (probidade, bom nome) e honras (homenagem, títulos)
d) Usamos às vezes, os substantivos no singular mas com sentido de plural:
Por exemplo:
Aqui morreu muito negro.
Celebraram o sacrifício divino muitas vezes em capelas improvisadas.
Juntou-se ali uma população de retirantes que, entre homem, mulher e menino, ia bem cinquenta mil."
Flexão de Grau do Substantivo

Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos seres. Classifica-se em:

Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal. Por exemplo: casa
Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em:
Analítico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza.
Por exemplo: casa grande.

Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento.
Por exemplo: casarão.

Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser:
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez.
Por exemplo: casa pequena.

Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição.
Por exemplo: casinha.

Amigão é amigo grande ou grande amigo?
No uso efetivo da língua, as formas sintéticas de indicação de grau são normalmente empregadas para conferir valores afetivos ao seres nomeados pelos substantivos. Observe formas como amigão, partidão, bandidaço; mulheraço, livrinho, ladrãozinho, rapazola, futebolzinho - em todas elas, o que interessa é transmitir dados como carinho, admiração, ironia ou desprezo, e não noções ligadas ao tamanho físico dos seres nomeados.

Substantivos na leitura e produção de textos
Saber nomear com precisão os seres e conceitos de que pretendemos tratar quando falamos ou redigimos é, obviamente, um fator de eficiência em nosso trabalho. Nesse sentido, conhecer os substantivos e refletir sobre os sentidos e significados que exprimem em situações de interações entre substantivos abstratos, verbos e adjetivos cognatos nos oferecem a possibilidade de reelaborar frases e estruturas oracionais em busca das mais adequadas a determinada necessidade ou estratégia comunicativa.
Conhecer os mecanismos de flexão dos substantivos é fundamental para o estabelecimento da concordância nas frases e orações de nossos textos orais ou escritos. No que diz respeito à indicação de grau, insistimos no valor afetivo que o aumentativo e o diminutivo formados por sufixação costumam transmitir: esse valor afetivo não é explorado apenas na língua coloquial, mas também na língua literária. As formas diminutivas e aumentativas são exploradas expressivamente por poetas e prosadores.
Além disso, os substantivos desempenham um papel importantíssimo nos mecanismos de coesão e coerência textuais. É normalmente por meio de um substantivo que se apresenta pela primeira vez, num texto, o ser, ato ou conceito de que vamos tratar. Depois disso, utilizam-se substantivos que mantêm, com esse primeiro, relações variáveis de significado, num processo de retomada que é parte importante da progressão textual. Por meio desse processo, delimita-se ou expande-se a abrangência do sentido dos conceitos analisados. Ao mesmo tempo, com a seleção vocabular, evidencia-se o ponto de vista do produtor do texto sobre o tema tratado.

Espero que ajude vocês. Fui!!!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Resumo texto lido

RESGATE DO ATOL DAS ROCAS

    Estava difícil de suportar a permanência naquela ilha. Era dezembro de 1991. O único botijão de gás já dava mostras que ia acabar. A sensação era de terrível isolamento, agravada pelo abastecimento precário, água para consumo estragada, rádio de longo alcance fora de operação, gerador de força e motor de popa quebrados. Não havia razão para permanecermos no local. Meus companheiros, Bam e Miguel, ambos fiscais do Ibama, nascidos e criados na ilha de Fernando de Noronha, acostumados às condições do lugar, pareciam não se importar com a situação precária em que nos encontrávamos. A certeza confirmou-se na manhã em que o gerador pifou.
    Tínhamos que sair dali de qualquer jeito. Circulamos no inflável pelo interior da laguna, na parte em que as águas são abrigadas do vento e permanecem imóveis, sem o efeito de arrasto dos canais, que se comunicam com o mar oceânico, mas não encontramos saída.
    Encontramos nosso inimigo: um grande tubarão cabeça-chata. É o tubarão que mais ataca o ser humano, e está amplamente disseminado por toda a faixa circuntropical dos oceanos. O momento mais angustiante do encontro é quando, ao retornar o olhar sobre a fera, não a encontramos mais.
    Foi quando vimos no horizonte, a chance de sair dali. Apareceu um navio militar que poderia nos socorrer. Porém, não encontrando jeito de chegar próximo a nós, para meu desespero, recebemos uma mensagem de despedida - “... e boa sorte!” - do comando da frota. Algo tinha que ser feito.
    Resolvemos ir ao encontro deles, nos arriscando a ultrapassar a barreira de recifes. O comando concordou e foi assim que, quarenta e oito horas depois, eu desembarquei no cais de Fortaleza, usando um par de sandálias velhas doado por um sargento, uma camiseta, cedida por um oficial, e meu velho calção de banho. Da amarga experiência ficou a certeza de que um dia eu ainda voltaria àquele atol; o que de fato aconteceu, seis anos mais tarde.